terça-feira, 3 de abril de 2012

Homofobia é o termo utilizado para nomear qualquer tipo de discriminação e/ou aversão aos homossexuais. No sentido mais profundo da palavra, homofobia ainda significa medo que uma pessoa pode ter de se tornar um homossexual. Dessa forma, pode-se perceber que o termo é um neologismo. 

Existem várias ramificações que justificam a homofobia. Algumas pessoas encaram a homofobia como uma manifestação semelhante ao racismo onde as pessoas se limitam às imposições da sociedade e não são abertas ao novo e outras já vêem a homofobia como um problema do século que contradiz os ensinamentos recebidos pela sociedade, pela família e pela religião. 

Uma pessoa pode até não concordar com a homossexualidade, mas a partir do momento em que um ser humano, independente de sua cor, raça, credo ou sexo, é discriminado por ser homossexual, surge então o ato homofóbico. Atribui-se a ele a injúria, difamação, gestos e mímicas obscenas, antipatia, ironia, sarcasmo, insinuações e qualquer outra forma de criticar e banalizar o homossexual. 

Em relação ao medo de se tornar homossexual muitas pessoas tentam o suicídio, tentam mudar sua orientação sexual, possuem baixa auto-estima, comportamento compulsivo, afastamento da família, busca refúgio em substâncias como álcool, desconfiança, autocrítica entre outras. 

Há uma grande polêmica entre homossexualidade e religião, pois a Bíblia (livro utilizado pelo cristianismo) condena o ato homossexual e isso gera grande revolta nos homossexuais. Ainda existem outros grupos, independentes de religião, que não aceitam os homossexuais e por isso praticam crimes contra os mesmos, chegando até a tirar-lhes a vida.

terça-feira, 27 de março de 2012

PRECONCEITO SEXUAL: UMA FORMA DE VIOLÊNCIA

O preconceito é a verdade mais renegada da humanidade. As pessoas são preconceituosas mas não admitem. Social, racial ou sexual, o preconceito povoa o dia a dia de famílias e organizações. Ele invade a vaidade humana e a afasta do ser diferente. Ou seja, na teoria todo mundo aceita o “politicamente correto”, mas na prática não é bem assim: quem não se enquadra numa pretensa “normalidade” fatalmente será vítima do preconceito.


Manifestações explícitas de preconceito acontecem todo dia, em todos os lugares, sem que as pessoas se dêem conta.

Na última semana, a Rede TV foi palco de uma dessas manifestações. Tema do programa: “Um casal gay pode adotar uma criança e criá-la como filho?” Esse tema foi discutido exaustivamente nos EUA recentemente, quando uma das maiores entrevistadoras da TV americana, Rosie O’Donell, da Rede NBC, admitindo publicamente sua condição de lésbica, protestou contra declarações do presidente George W. Bush, que manifestara contra o direito de um casal gay adotar bebês e criá-los como filhos. O assunto foi debatido com a maior seriedade, envolvendo representantes dos diversos segmentos sociais.

Mas na Rede TV, não. Com objetivo puramente sensacionalista, o programa Superpop, comandado pela “apresentadora” Luciana Gimenez, se transformou numa arena. Um casal de mulheres gays foi jogado aos leões, sem direito de defesa. Com a produção trabalhando para o circo pegar fogo e uma apresentadora e convidados despreparados e sem conhecimento do assunto, o programa virou uma baixaria só, com cenas de preconceito explícito.

Sem dúvida, o preconceito faz parte da violência que se pratica todos os dias nas cidades brasileiras. Apesar da imagem liberal que tenta passar ao mundo, com muita alegria e mulheres fáceis, à disposição do turismo, o Brasil é conservador e não sabe lidar com temas sérios como a preferência de milhares de pessoas pelo homosexualismo.

Conhecemos na própria imprensa brasileira muitos gays. Os chamados “enrustidos” tratam o assunto em tom pejorativo, talvez para mascarar sua preferência contida pelo mesmo sexo.

Mas o destino é irônico e nos prepara peças no momento certo. Exatamente quando a polêmica está no ar, um especialista em adolescentes de São Paulo, escritor e conferencista respeitado, enfim, acima de qualquer suspeita, é preso por abusar sexualmente de adolescentes. As imagens divulgadas chocaram a opinião pública. Em seu próprio consultório, depois de dopar os meninos, os submetiam a atos libidinosos. Até agora, o assunto tem sido tratado com o respeito que merece. Ao invés de ser ofendido, o médico é tratado como “doente”. Seu crime tem sido classificado como monstruoso. Apesar disso, profissionais especializados estão tratando o assunto em alto nível e o acusado está preso numa cela especial, pela sua formação superior.

O que o Brasil precisa aprender é que qualquer diferença da chamada “normalidade” precisa ser discutida com isenção, respeito e dignidade. Ninguém tem o direito de julgar as pessoas em público, num programa de TV, sem dar-lhes a oportunidade de argumentar e mostrar seus direitos. Só assim, o cidadão brasileiro poderá ter respeitada sua privacidade e exercer sua opção de vida.
Jornalista Leila Cordeiro
Do site Direto da Redação

Estudantes negros são as maiores vítimas de agressões nas escolas públicas, diz pesquisa...

Agência Brasil


18 de junho de 2009
Negros, pobres e homossexuais estão entre as principais vítimas de bullying (prática discriminatória de um grupo de alunos contra um determinado colega, que se caracteriza por agressões físicas, acusações injustas e humilhações) nas escolas públicas, segundo a Pesquisa sobre Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgada hoje (17) em São Paulo.
Segundo a pesquisa, o grau de conhecimento de práticas de bullying chega a 19% contra alunos negros, 18,2% contra pobres, 17,4% contra homossexuais. Em seguida, 10,9% estiveram nessa situação por ser mulher e 10,4% por morarem na periferia ou em favelas.
O estudo também mostrou que os professores, funcionários, idosos, pessoas com algum tipo de deficiência física ou mental, idosos, índios e ciganos também foram vítimas de agressão nas escolas pesquisadas.
De acordo com o coordenador do trabalho, o professor José Afonso Mazzon, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), a pesquisa revelou que 30% das diferenças observadas na Prova Brasil entre as escolas pesquisadas foram explicadas por níveis de preconceito e discriminação.

Apresentação

Oiie! Meu nome é Camila Moraes, tenho 14 anos e estudo na escola Walter Negrelli. Esse foi o blog que eu criei para retratar um problema muito comum no nosso dia-dia mas que deve acabar, o preconceito. Muitas pesoas não sabem mas isso é crime, as pessoas tem mania de ofender as outras como brincadeira, pensam que isso é um ato inofensivo, mas isso na verdade é algo muito errado, pois a pessoa que sofre esse ato além de se sentir ofendida se senti também inferior pelo fato de ser diferente. 
Bem aos poucos vocês vão conhecer mais sobre mim e esse blog enfim espero que gostem!
Beijos Camila!